terça-feira, 6 de abril de 2010

As vidas dentro da própria vida

A nossa vida profissional por vezes leva-nos a abdicar da própria vida, e do que mais gostamos. Ficar entre a 'espada e parede' é algo a que não podemos por vezes fugir.
Para poder separar a vida do dia-a-dia sem levar as preocupações para casa é preciso ter um nível de distanciamento e da responsabilidade que se tem quando se trabalha por conta de outrém, e mesmo assim é tudo muito específico e variável.
Quando temos a 'sorte' de não ser afectados pela nossa vida profissional, é mais que provável que sejamos mais fortes no campo pessoal e consigamos socializar mais com quem gostamos... mas para isso é necessário a tal estabilidade alcançada pelo trabalho. O que nos leva a um quase circulo em que as pontas não se tocam por milímetros e por uma linha muito ténue.
Balanço, meio-termo? Penso que isso é fingir, ou esconder...
Talvez o caminho a seguir seja não descurar a relação com as pessoas e que se afunde o resto. Se há espaço para tanto zombie, haverá sempre lugar para mais um...